O pastor Leonardo Martins da Silva diz que o filho, Leonardo Martins da Silva Júnior foi executado com tiros à queima roupa e facadas
"O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas", afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho.
De acordo com moradores, os confrontos começaram na noite de quinta-feira, 17, na Gardênia Azul, bairro vizinho à Cidade de Deus, em uma disputa de territórios entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar interveio e estendeu a ação para a Cidade de Deus, concentrando abordagens na região conhecida como Caratê.
Neste sábado, 19, a operação policial se intensificou. "A noite foi de terror. Tiroteio o tempo inteiro. Mas, pelo visto, esse pessoal foi morto quando já estava rendido", disse uma moradora, que não quis se identificar.
O confronto pior teria acontecido por volta das 2 horas. Há informações de pelo menos mais três corpos em diferentes pontos da favela.
"A gente paga impostos, e é nosso direito que pelo menos o rabecão entre na comunidade para recolher os corpos", afirmou o pastor.
As reações entre os moradores se dividem. Alguns condenam a chacina. Outros elogiam a atuação do Bope e dizem que servirá de exemplo para outros criminosos.
Fonte: Brasil Estadão

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